Desculpem os erros de português, um blog para minhas crônicas, um pouco de humor sem pretensão, porque parafraseando o melhor chapéu-coco, no final tudo é uma grande piada. Este blog contém um puta palavreado, então se você não é maior de idade é melhor nem entrar e não se sinta ofendido com o conteúdo descrito aqui, é puramente minhas opiniões e meus devaneios, assim, não precisam levar a sério. :)
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Fofocas.
Umberto Andorinha uma vez disse que o grande mal do mundo não são as grandes metrópoles que em sua noção de coletivo contém a leviandade, mas as cidades pequenas que por sua vez contém o "meter-o-bedelhice-na-vida-alheice". Termo que Andorinha luta por anos para inserir na gramática portuguesa, alegando ser de extremo bom gosto, muito refinado.
Há uma formula matemática pra mensurar a força das fofocas que é uma relação envolvendo número de habitantes, quantidade de antidepressivos vendidos e cirurgias plásticas realizada.
A exemplo eu, que comecei a fumar na faculdade, quando pisei em território provinciano e acendi o primeiro cigarro o tempo estimado que levou para que meus pais descobrissem por intermédio de uma vizinha foi de 13 minutos e 42 segundos.
Novamente o sociólogo Umberto Andorinha observa a respeito de feitos como esse:
"Você pode culpar a tecnologia de comunicação pela disseminação da fofoca, mas agradeça, pois na minha época, era moda as cartas serem jogadas janela a dentro presas em um tijolo, e como na maioria dos casos, as pessoas só liam as fofocas após se recobrarem de um traumatismo craniano". (Trecho retirado do livro, Confissões Pós uma Chuva de Prata).
Para o sociólogo a fofoca nas cidades pequenas é algo intrínseco a terceira idade humana, junto com o célebre biólogo Rian Stebedush, fazem uma pesquisa que busca provar uma alteração gênica no organismo originada pela absorção da radiação da televisão e a química da sujeira de baixo das unhas que concede ao cérebro uma capacidade sobre humana para fofocas, a lingua se movimenta de forma ofídica podendo falar até 12 palavras por segundo e concede ao cérebro um poder paranormal para absorver informações sobre a vida alheia, sempre claro, mantendo sua licença poética sobre a informação.
Mas a teoria prossegue com um desenrolar assustador, a energia gerada pelo processo de fofocamento cerebral é o que mantem o corpo dessas senhoras da terceira idade vivo, caso elas tentem parar de fofocar ( o que é improvável, sendo que é um das mais poderosas adicções) suas vidas se esfriam e especula-se que explodiriam em uma supernova, mas graças a novelas superficiais e suas vidas desinteressantes comprovadamente, não há risco de explosões.
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Um comentário:
Ah, suas fontes são sempre, muito bem empregadas. O sociólogo Umberto Andorinha tem, mesmo, em sua tese de doutorado, um perfil excelentíssimo sobre esses espécimes praticantes da arte de bisbilhotar. Ótima crônica!
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